posted by Filipe at 1:30 da tarde
"Ontem apenasfomos a voz sufocadadum povo a dizer não quero;fomos os bobos-do-reimastigando desespero.Ontem apenasfomos o povo a chorarna sarjeta dos que, à força,ultrajaram e venderamesta terra, hoje nossa.Uma gaivota voava, voava,asas de vento,coração de mar.Como ela, somos livres,somos livres de voar.Uma papoila crescia, crescia,grito vermelhonum campo qualquer.Como ela somos livres,somos livres de crescer.Uma criança dizia, dizia"quando for grandenão vou combater".Como ela, somos livres,somos livres de dizer.Somos um povo que cerra fileiras,parte à conquistado pão e da paz.Somos livres, somos livres,não voltaremos atrás."...só para fazer pensar um bocadinho... :)
«Dum português bendito,sem igual, Eu sigo o mesmo trilho: "Por cada pedra deste Portugal Eu arriscava um filho!" A Pátria rouba os filhos,mas é Mãe, A Mãe de todos nós. Direito de a trair,não tem ninguém Ó Mães,nem sequer vós! » (Florbela Espanca)
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2 Comments:
"Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.
Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.
Uma gaivota voava, voava,
asas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.
Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo qualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.
Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.
Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás."
...só para fazer pensar um bocadinho... :)
«Dum português bendito,sem igual,
Eu sigo o mesmo trilho:
"Por cada pedra deste Portugal
Eu arriscava um filho!"
A Pátria rouba os filhos,mas é Mãe,
A Mãe de todos nós.
Direito de a trair,não tem ninguém
Ó Mães,nem sequer vós! »
(Florbela Espanca)
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